sábado, 28 de julho de 2012

UMA AULA COM LUIZ GONZAGA

PLANO DE AULA
TEMA – LUIS GONZAGA
SÉRIE – 6º Ano DISCIPLINA- Matemática
OBJETIVO GERAL
Valorizar a cultura nordestina homenageando o centenário de Luiz Gonzaga, trabalhando os meses do ano e a subtração.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a história do gênero musical – forró
Homenagear o artista Luis Gonzaga
Conhecer a questão da seca no nordeste brasileiro
Entender os festejos juninos no nordeste
Aprender a subtração
Compreender o que é bimestre, trimestre e semestre.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Realizar uma abordagem em sala de aula enfocando o trabalho de Luis Gonzaga, sua contribuição para a música popular brasileira e as festas juninas no nordeste,à maneira como em suas canções abordava o descaso político com o sertão nordestino sempre assolado pela seca nos chamados forrós de pé-de-serra, o baião, o xote e o xaxado, ritmos alcançados com os instrumentos, sanfona, zabumba e triângulo.
Realizar uma apresentação em Power-Point sobre esses instrumentos, apresentar um vídeo com abordagem da seca no nordeste e outro vídeo com o artista Luis Gonzaga interpretando suas famosas canções – Dezessete e Setecentos, Asa Branca e Triste Partida, uma cópia das letras dessas músicas deve ser entregue aos alunos para que os mesmos acompanhe o som quando os alunos poderão dançar e cantar.

RECURSOS.
Quadro branco, Piloto para quadro branco, Data-show, CD,DVD, Computador e Internet


Asa Branca
Quando "oiei" a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de "prantação"
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus "óio"
Se "espaiar" na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração

Dezessete e Setecentos - Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
Eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezessete e setecentos
Dezessete e setecentos.
Sou diplomado
Freqüentei a academia
Conheço geografia
Sei até multiplicar
Dei vinte mangos
pra pagar três e trezentos
Dezessete e setecentos
Você tem que me voltar
Mas eu lhe dei vinte mil réis
Pra pagar três e trezentos
Você tem que me voltar
Dezesseis setecentos
Dezessete e setecentos.
Eu acho bom você tirar os noves fora
Evitar que eu vá embora
E deixe a conta sem pagar
Eu já lhe disse que essa droga está errada
Vou buscar a tabuada
E volto aqui pra lhe provar

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